sábado, 3 de abril de 2010

Doutoras

Certo dia, uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carteira de motorista. Quando lhe perguntaram qual era a sua profissão, ela hesitou. Não sabia bem como se classificar.
O funcionário insistiu: "o que eu pergunto é se tem um trabalho."
"Claro que tenho um trabalho", exclamou Anne. "Sou mãe."
"Nós não consideramos isso um trabalho. Vou colocar dona de casa", disse o funcionário friamente. Uma amiga sua, chamada Marta soube do ocorrido e ficou pensando a respeito por algum tempo. Num determinado dia, ela se encontrou numa situação idêntica. A pessoa que a atendeu era uma funcionária de carreira, segura, eficiente. O formulário parecia enorme, interminável. A primeira pergunta foi: "qual é a sua ocupação?"
Marta pensou um pouco e sem saber bem como, respondeu:

"Sou doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas."
A funcionária fez uma pausa e Marta precisou repetir pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas. Depois de ter anotado tudo, a jovem ousou indagar;
"Posso perguntar, o que é que a senhora faz exatamente?"

Sem qualquer traço de agitação na voz, com muita calma, Marta explicou: "Desenvolvo um programa à longo prazo, dentro e fora de casa." Pensando na sua família, ela continuou: "sou responsável por uma equipe e já recebi quatro projetos. Trabalho em regime de dedicação exclusiva. O grau de exigência é de 14 horas por dia, às vezes até 24 horas."

À medida que ia descrevendo suas responsabilidades, Marta notou o crescente tom de respeito na voz da funcionária, que preencheu todo o formulário com os dados fornecidos.

Quando voltou para casa, Marta foi recebida por sua equipe: uma menina com 13 anos, outra com 7 e outra com 3. Subindo ao andar de cima da casa, ela pôde ouvir o seu mais novo projeto, um bebê de seis meses, testando uma nova tonalidade de voz.

Feliz, Marta tomou o bebê nos braços e pensou na glória da maternidade, com suas multiplicadas responsabilidades. E horas intermináveis de dedicação...

"Mãe, onde está meu sapato? Mãe, me ajuda a fazer a lição? Mãe, o bebê não pára de chorar. Mãe, você me busca na escola? Mãe, você vai assistir a minha dança? Mãe, você compra? Mãe..."

Sentada na cama, Marta pensou: "se ela era doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas, o que seriam as avós?"
E logo descobriu um título para elas: doutoras-sênior em desenvolvimento infantil e em relações humanas.
As bisavós, doutoras executivas sênior.
As tias, doutoras-assistentes.
E todas as mulheres, mães, esposas, amigas e companheiras: doutoras na arte de fazer a vida melhor. Num mundo em que se dá tanta importância aos títulos, em que se exige sempre maior especialização, na área profissional, torne-se um(a) especialista na arte de amar. Envie esta mensagem a todas as mulheres e também aos homens, para que possam refletir, agradecer e retribuir toda dedicação que recebem diariamente seja de suas avós, mães, tias, irmãs ou esposas. Mostre-lhes que sempre existe "um tempinho" no qual você estará pensando nelas....

Deixe uma mulher feliz...
Hoje...
E sempre!!!

Não se preocupe por não poder dar aos seus filhos o melhor de tudo...Dê a eles o seu melhor.

AUTOR DESCONHECIDO

Um comentário:

  1. Visitei e amei tudo que vi!!!!!!!!!!!!!!!!
    FELIZ NATAL!!!!!!!!!!!!!!!
    Muita Luz,para que seu caminho esteja sempre claro e assim proporcionar esses minutos de beleza a todos.
    Sonia Barros

    ResponderExcluir